Neste blog estão expostos os exemplares do jornal PALAVRAS, que veicula as ações da ALAVRAS, os eventos da região e nossas lutas em geral. Para entrar em contato basta escrever para o e-mail acmlavras@gmail.com
Desafio: Merenda escolar com produtos de SFX
Com as presenças do Subprefeito, Genival Oliveira, da Presidente da Câmara Municipal de SJC, Amélia Naomi, da Amélia Oikawa, que todo produtor de SFX conhece, e da Andreia e Werneck da SME, aconteceu uma importante reunião sobre a possibilidade do abastecimento da Merenda Escolar da Escola Infantil e da EMEF Mercedes Rachid Edwards ser feito por nossos produtos, gerados pela agricultura familiar de SFX.
Foram explicadas as condições para que um produtor seja classificado como de agricultura familiar, sobre a necessidade de ter CNPJ, DAP e outras exigências técnicas. Por lei federal, os agricultores familiares poderão suprir as merendas escolares de suas comunidades, em condições preferenciais a qualquer outro fornecedor. No caso de SFX, quase todos os produtores se enquadram como de agricultura familiar, mas não têm documentação e suas produções são pequenas e necessitarão de apoio e união para responder `as exigências de produção.
Em outras palavras, a produção sustentável de SFX necessita de um consumo garantido como o das merendas das duas escolas municipais. Por outro lado, temos limitações, como a questão da documentação, mas estamos diante de um desafio e de uma oportunidade.
Quem não foi na reunião e quiser saber destas questões de documentação ou outras informações, entre em contato com a Subprefeitura ou mande e-mail `a ALAVRAS que daremos os esclarecimentos ou encaminharemos para quem possa dar as respostas solicitadas. Dia 2 de dezembro, `as 17 horas, no Sítio Barreira, da dona Cida, haverá uma reunião com o sindicato rural para novos esclarecimentos e providências quanto aos documentos.
A ALAVRAS esteve presente, pois há muito tempo que defendemos este sonho que é ver nossa merenda escolar ser suprida por nossos produtos e de maneira sustentável. Você que é produtor familiar entre nesta proposta e participe das próximas reuniões, pois só obteremos sucesso se todos se unirem para contornar as dificuldades.
Requisitos para ser agricultor familiar:
- Não detenha, a qualquer título (propriedade ou arrendamento), área maior que 4 módulos fiscais (aproximadamente 20 alqueires);
- Utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas de seu estabelecimento ou empreendimento (no máximo 2 empregados);
- Tenha mais de 50% da renda familiar predominantemente originada de atividade econômica ligada ao próprio estabelecimento ou empreendimento;
- Dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família;
- Resida no próprio estabelecimento ou suas proximidades.
Quais são os documentos necessários para obter o CNPJ:
1. Algum documento que comprove a propriedade rural ou o arrendamento desta;
2. Comprovante de residência ( ex:conta de luz ou extrato bancário com endereço da residência);
3. R$250,00
Reunião ALAVRAS, ECVU, Nova Acrópole, ORBE e SME
Dia 21 de novembro, na SME - foto: Roberto Fachini |
Por solicitação da ALAVRAS, ECVU,
Nova Acrópole e ORBE, ocorreu, no dia 21 de novembro, em SJC, uma reunião entre
estas entidades civis e a Secretaria Municipal da Educação, a SME, num ambiente
de confiança e diálogo.
Estiveram presentes pela SME o
Prof. Célio, Secretário Municipal da Educação, a Mônica Camargo, Coordenadora
de Ensino das EFETIs, o Wilson, Diretor da EMEF, e a Priscila, Coordenadora da
EFET da EMEF Mercedez Rachid Edwards. As entidades estavam representadas pela
Cinthia (ALAVRAS), Fachini (ECVU), Rodrigo e Inez (Nova Acrólole) e Braga
(ORBE).
Os itens da pauta foram a
Campanha de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e os desdobramentos gerados
pela opcionalidade da Jornada Ampliada em SFX. No entanto, por sugestão do
Secretário Célio, iniciamos as conversas por uma avaliação deste quase um ano
de trabalho conjunto entre nossas entidades e a SME.
- Balanço dos trabalhos em 2013
Iniciando esta breve avaliação, o
Prof. Célio relatou, entre outros assuntos, os esforços de sua gestão em
atender as solicitações dos professores no sentido de evitar ou limitar as
interferências na vida escolar, alheias ao projeto pedagógico. Citou os avanços
na educação infantil em SFX, com a inclusão das crianças da zona rural (solicitação
da ALAVRAS) e mencionou que será necessário construir um novo prédio para atender
esse aumento de alunos, pois as instalações atuais são pequenas e não suportam
a reforma necessária.
Explicou que o processo de adoção
da Jornada Ampliada opcional deveria ter sido precedido de mais debates, mas
que preferiu iniciar agora e corrigir problemas com o “carro andando”. Que o
principal motivo da decisão está no fato da Jornada Ampliada ainda não ser
universalizada em todo o país, o que a torna opcional. Citou as inúmeras
reclamações de pais e alunos sobre esta obrigatoriedade. Mostrou-se contrário à
divisão que estava existindo nas escolas entre a Jornada Regular (disciplinas
obrigatórias como português e matemática) e os ateliês, fato nítido em nossa
EMEF.
Por fim, defendeu um processo
onde a Jornada Ampliada seja construída e consolidada progressivamente, onde o
serviço prestado pelas escolas esteja à altura dos desejos do conjunto da
comunidade escolar.
Os representantes das nossas
entidades mencionaram 3 pontos positivos e importantes:
- A união das Entidades Civis acima, além de outras com
que procuramos manter diálogo,
com reuniões frequentes e ensejando um caráter perene, está sendo um passo
muito acertado, potencializando a capacidade individual de nossas
Entidades e permitindo uma maior compreensão dos cenários e opções de
futuro.
- A união das Entidades Civis e Escola, materializada
na Comissão de Trabalho sobre parcerias, formada pelo Conselho Escolar da
EMEF, também significou um grande avanço na compreensão de que comungamos
em muitos objetivos e permitiu que quebrássemos barreiras de convívio,
focássemos nossos debates no Projeto Pedagógico da Escola e resolvêssemos
quase todos os obstáculos para o estabelecimento das parcerias
escola/comunidade, no sentido de termos um bom ponto de partida.
- Concordamos com a avaliação do Secretário sobre a
importância da inclusão das crianças das zonas rurais na educação
infantil.
- Fortalecimento dos Conselhos Escolares (CE)
Comentamos os debates sobre os
Conselhos Escolares, realizados na Comissão de Trabalho do CE. O conteúdo desses
comentários foi o mesmo já divulgado pela ALAVRAS em seu blog (http://www.alavras.blogspot.com.br/2013/11/campanha-de-fortalecimento-dos.html
), cuja leitura recomendamos.
Depois de debate sobre o assunto,
o Prof. Célio mostrou que nada tem contra a construção de um Regimento Interno
do nosso CE que tenha a “cara” de SFX, como previsto no Regimento da EMEF. O acordo entre todos foi de que esse
assunto entre em debate com a comunidade escolar (professores, direção, outros
profissionais da escola, pais, alunos e interessados), mas que respeite um
processo sem atropelamentos e focado nas necessidades reais, algo muito
diferente de um regimento feito por um advogado ou outro profissional, sem
refletir as necessidades da comunidade escolar na sua missão de melhoria
contínua de nosso projeto pedagógico. Foi mencionada a experiência do Conselho
Gestor da APA-SFX, onde a revisão do Regimento Interno adequou-o à realidade
local e viabilizou um melhor andamento dos trabalhos.
O Prof. Célio mencionou também
que a eleição dos CE´s de todo o município será realizada em data unificada e
que obedecerá a um processo mais transparente.
Uma preocupação especial, que
estava presente nos debates, dizia respeito a uma possível saída do nosso
diretor da EMEF, o prof. Wilson. Todos manifestaram preocupação com essa
possibilidade, pois os avanços atuais, no contato da escola com a comunidade,
tiveram sua participação e foram de grande importância. O motivo de seu pedido de
transferência é de ordem médica, não cabendo debate sobre o assunto.
- As consequências da Jornada Ampliada opcional
Independentemente de sua
importância, a discussão sobre as conseqüências da Jornada Ampliada opcional
foi o tema mais urgente.
No início, explicamos que nossa
preocupação era com a possibilidade de os alunos que optaram apenas pela
Jornada Regular não usarem esse tempo, que era da Jornada Ampliada, para outras
formas de desenvolvimento e formação individual.
Atendendo a um pedido das nossas
entidades, o prof. Wilson fez um levantamento detalhado, separando, ano a ano,
entre os alunos que optaram pela Jornada Ampliada, os do centro e os das zona
rural, e o mesmo com os que desistiram do período ampliado.
O resultado foi surpreendente, pois
apesar de na “roça” haver tradicionalmente uma colaboração dos filhos nos
trabalhos da propriedade rural, os resultados mostraram que, havendo transporte,
a maioria das famílias rurais quer as oportunidades oferecidas pela Jornada
Ampliada. Os números abaixo mostram como ficaram as matrículas, lembrando que
somente alunos do 4o ao 9o ano podem fazer a Jornada Ampliada:
Total de alunos que optaram
pela Jornada Ampliada 233
Total de alunos que desistiram
da Jornada Ampliada 131
Total alunos (Jornada Ampliada
mais Jornada Regular) 364
Fazendo os cálculos, chega-se à
conclusão que 36% dos alunos desistiram da Jornada Ampliada. Surpreendentemente, a porcentagem de desistência
dos alunos das zonas rurais foi de 32%,
enquanto que a dos alunos do centro alcançou 45%.
Apesar dos números diferentes
para centro e zonas rurais, o mais
relevante é o fato que a desistência em nossa escola foi muito grande e
preocupante.
Diante desta realidade,
propusemos que no início do ano letivo de 2014, os 131 alunos que desistiram da
Jornada Ampliada (do total de 106 alunos, 48 desistiram no centro e de 258
alunos, 83 desistiram na zona rural) e respectivos pais sejam convidados a ir
`a escola para conhecerem as ofertas de cursos ou oficinas das entidades civis.
Essas atividades serão desenvolvidas no período que seria da Jornada Ampliada,
de modo a permitir que esse aluno, caso seja da zona rural, utilize o transporte
escolar e a vaga a que teria direito se tivesse optado pela Ampliada. A própria
escola, dependendo do equacionamento de vagas, deveria expor o que está sendo oferecido
na escola na Jornada Ampliada e, havendo interesse dos alunos, aceitar novas
matrículas.
O Secretário aprovou a idéia e,
agora, cabe às entidades que oferecem oficinas e cursos, estruturar essas
oportunidades.
O secretário manifestou também
sua admiração pelo interesse manifestado por nossas entidades, até então
inédito em SJC.
A reunião durou 2 horas e foi
qualificada pelos presentes como muito produtiva e como continuidade de um diálogo
construtivo entre as partes.
Reunião com o Secretário Célio, dia 21 de novembro de 2013 - foto Roberto Fachini |
Campanha de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
A ALAVRAS continua dando força total para que toda a
comunidade de SFX discuta e participe dos problemas e soluções da educação em
nosso Distrito.
Assim, informamos que depois que a Secretaria Municipal de
Educação (chamaremos de SME) lançou a campanha de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares (chamaremos de CE),
este mês em SJC, uma Comissão de trabalho do CE da nossa EMEF Mercedes Rachid
Edwards, que conta com a participação de 3 professores e 3 representantes de
entidades civis de SFX (ALAVRAS, ECVU, ORBE e Nova Acrópole), debateu o assunto.
A reunião foi avaliada como excelente e todos os
questionamentos levantados foram quanto `a história dos CEs em nossa EMEF e no
próprio Município. O corpo diretivo atual foi elogiado pelo esforço de
aproximação com a comunidade e pela abertura ao diálogo, que está permitindo um
debate profundo e franco sobre todo projeto pedagógico da escola.
No início dos debates foram lembradas as palavras usadas no
lançamento da campanha de fortalecimento dos CEs, que terá data unificada para
a eleição dos próximos CEs para o fim de março de 2014. Serão eleições para o
CE da EMEF, mas também para a Educação Infantil e para a Escola Estadual
Armando Cobra (?).
O objetivo é ter CEs que sejam MOVIMENTOS, no sentido de
criar um processo que envolva toda a comunidade escolar e dar resultados
concretos. Esta seria uma atitude PARTICIPATIVA.
O que se pretende evitar são CEs MONUMENTOS, que realizam
reuniões, mas isoladas do conjunto da comunidade escolar e apenas dizem sim ao
que já está praticamente decidido. Esta seria uma atitude de TUTELA.
Depois desta introdução, foram feitas as seguintes perguntas
para reflexão de todos:
- As reuniões do CE devem ser abertas `a comunidade escolar e do distrito de SFX, com ampla divulgação, ou fechadas aos seus conselheiros, como historicamente foi a realidade de nosso CE?
- Todos
devem saber as regras do jogo, conhecer o Regimento Interno (as normas que
regem os CEs)? A ausência destas regras nas mãos dos conselheiros (sempre
foi assim em SFX e na maioria
das escolas) não é uma prova irrefutável da tutela?
- Devemos
procurar treinar os conselheiros, no início do mandato ou na inscrição
como candidato, sobre o que se espera dele, sobre o Regimento Interno do
CE e o projeto pedagógico atual da escola?
- Devemos
procurar a divisão de responsabilidades? Ter um presidente do CE (o
diretor da escola) e um secretário representando os Pais e alunos,
mantendo uma divisão de responsabilidades e uma relativa paridade na
condução dos trabalhos?
- Devemos
ter um ou dois representante das entidades (sem fins lucrativos) que atuam
em educação?
- Devemos
elaborar um Regimento Interno com a “cara” de SFX e que preencha as
lacunas da legislação e do Regimento da Escola, como prevê o artigo 17
deste Regimento? Ele deve ser construído por todos os envolvidos e
concluído antes da próxima eleição?
- Devemos
reunir o Conselho mensalmente e com pauta definida com bastante
antecedência, para permitir que cada conselheiro reúna seu segmento e tire
uma posição coletiva sobre os assuntos tratados?
- Devemos
ter uma comissão eleitoral, com membros de todos os segmentos, ou tudo ficar
nas costas do diretor, como historicamente foi feito?
- Existem
assembléias gerais? Por segmento? Elas têm mais poder? Mais que o CE?
- Devemos
ter paridade entre representantes da escola (corpo diretivo, professores e
funcionários) e comunidade (pais ou responsáveis, alunos e entidades sem
fins lucrativos que atuem na comunidade e sejam reconhecidos)?
Em seguida foi lembrado que o simples cumprimento da
legislação e regulamentos já seria a solução de alguns problemas. Foi citado o
artigo 9o , Parágrafo Único, da Lei Municipal 4950/96 que institui
os CEs em SJC. Este parágrafo especifica:
“Poderão participar das reuniões do Conselho de Escola,
com direito a voz e não a voto, profissionais de outras secretarias que atendam
`as escolas, representantes da SME , outros professores, pais, alunos,
representantes de entidades conveniadas, membros da comunidade e movimentos
populares.”
Isto nunca foi praticado em nossa EMEF, seja na publicidade
antecipada da reunião do CE, pauta e até horário e local adequado para os
possíveis interessados poderem participar.
No entanto, muitas outra questões, a maioria delas sobre a
ausência de normas de processos administrativos e definição/divisão de
responsabilidades, ficam sem resposta.
Depois do debate, todos acharam os questionamentos acima
como extremamente pertinentes e que deveriam ser equacionados em um estatuto
próprio, como prevê o artigo 17o do Regimento da
Escola.
No entanto, os 10 questionamentos acima, na opinião de
todos, são pertinentes em praticamente toda a Rede. Neste sentido, ficou consignado
em ata que:
Com estas informações, a ALAVRAS, ECVU, ORBE e Nova Acrópole
deverão solicitar reunião com o Prof Célio, Secretário Municipal da Educação,
para debater estes assunto.
Este assunto é de toda a comunidade. Participe, discuta com
a sua família, vizinhos, amigos e conhecidos e envie seus comentários para a
ALAVRAS, e-mail acmlavras@gmail.com .
Abaixo a Lei 4950/96 que regulamenta os CEs em SJC e a parte do Regimento Escolar da
nossa EMEF que trata do CE.
Festa Junina 2013
A Festa Junina da ALAVRAS de 2013 sentiu falta de muita gente, já que foi um dia de muitas festas em SFX, mas recebeu inúmeros novos foliões.
Novamente foi uma festa construída pela comunidade e agradecemos, correndo o risco de esquecer nomes, os festeiros Waldecy, na sanfona; Matheus e Victor no pandeiro; Ronaldo, na condução da quadrilha; Fachini, no som, luz e fotos; Mayara na operação do som; Tsuname, Marcos e Cinthia, no caixa; Vânia, Marina, Bianca, Luciana, Matheus, Cinthia, Maria, Victor e Marcos nas barracas; Lourdes, Patrícia, D. Ivone, Ângela, Maria, Karina, Fatinha, Cinthia, Bianca e Luciana na confecção dos quitutes e cozinha; Denis, Zé Pinguinha, Adenilson, Fachini, Tsutsume, Zé Gordo e Inhame, na construção das barracas; Fachini e Tsuname na lenha pra nossa fogueira, os carcereiros Wallace, Federico e "Nenê"; Cinthia, Luciana, Fachini e Tsuname na decoração; Lourdes e Maria Biano na limpeza da sede antes e depois da festa.
Agradecemos, ainda, o grande parceir, o ECVU, pelo transporte colocado à disposição dos que vieram do centro de SFX, principalmente a ampla maioria de jovens.
Os noivos Marcus e Lucimara mostraram muito estilo e animação, liderando seus convidados igualmente animados e de todas as idades.
Novamente foi uma festa construída pela comunidade e agradecemos, correndo o risco de esquecer nomes, os festeiros Waldecy, na sanfona; Matheus e Victor no pandeiro; Ronaldo, na condução da quadrilha; Fachini, no som, luz e fotos; Mayara na operação do som; Tsuname, Marcos e Cinthia, no caixa; Vânia, Marina, Bianca, Luciana, Matheus, Cinthia, Maria, Victor e Marcos nas barracas; Lourdes, Patrícia, D. Ivone, Ângela, Maria, Karina, Fatinha, Cinthia, Bianca e Luciana na confecção dos quitutes e cozinha; Denis, Zé Pinguinha, Adenilson, Fachini, Tsutsume, Zé Gordo e Inhame, na construção das barracas; Fachini e Tsuname na lenha pra nossa fogueira, os carcereiros Wallace, Federico e "Nenê"; Cinthia, Luciana, Fachini e Tsuname na decoração; Lourdes e Maria Biano na limpeza da sede antes e depois da festa.
Agradecemos, ainda, o grande parceir, o ECVU, pelo transporte colocado à disposição dos que vieram do centro de SFX, principalmente a ampla maioria de jovens.
Os noivos Marcus e Lucimara mostraram muito estilo e animação, liderando seus convidados igualmente animados e de todas as idades.
Construindo o 3º Pavilhão da Comunidade SFX
Os preparativos para a realização do 3º Pavilhão da Comunidade SFX estão a todos vapor. Ele acontecerá nos dias 15 e 16 de junho, junto com o Festival Mantiqueira. Este evento é uma realização da ALAVRAS, do ECVU, da ORBE e da Paróquia SFX, com apoio da PMSJC e da Fundação Florestal, ligada a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de SP. Este ano, num esquema de rodízio de entidades, coube `a ALAVRAS representar todos nos encaminhamentos oficiais junto aos órgãos governamentais.
Abaixo, cópia do ofício enviado `a PMSJC e fotos de alguns eventos preparativos.
Foto acima da reunião de produtores e artesãos que participarão do Pavilhão. Cinthia, Fabiano e Amélia são os membros da coordenação encarregados de organizar esta participação.
Haverá uma barraca de "maquiagens ambientais" e este pessoal da foto acima (alunos de SFX de uma oficina de maquiagem de foto e vídeo realizada pelo ECVU e alunos do Instituto Criar de SP) fez 5 personagens (Curupira, coruja, onça, árvore e muriqui) que serão expostos em banners nesta barraca.
Foto de desenhistas, grupos de mulheres e estudantes da EMEF em atividade que resultará na decoração da tenda principal do Pavilhão.
Reunião da Coordenação do 3º Pavilhão, são eles: Cinthia, pela ALAVRAS, Fachini, pelo ECVU, Braga e Miltinho, pela ORBE, Fabiano, pela Paróquia, Amélia, pela SDE, Luciano, pela SEMEA, e Quinzinho, representando os músicos das rodas de viola.
Oficina do realizada pelo ECVU em parceria com a SEMEA, EMEF e Escola Estadual Armando Cobra, que irá construir a tenda de educação ambiental "APA SFX em cena".
Reunião de músicos locais.
Reunião sobre pré-escola em SFX
Negociações sobre a
pré-escola avançam
As negociações da ALAVRAS com
a SME sobre a pré-escola para os das zonas rurais avançaram. Hoje, 17 de abril,
no Núcleo de Educação Infantil- NEI (prezinho) de São Francisco Xavier,
realizamos uma nova reunião. Estavam presentes a Patrícia e Cinthia pela
ALAVRAS, Márcia, Rosângela, Shirlei e Dorinha pela SME e Ricardo Ferraz, pela
administração distrital.
Pré-escola para as
crianças das áreas rurais (de 3 a 5 anos)
Como já divulgamos
anteriormente, ficou decidido que o viável é trazer as crianças para o centro.
Para tanto, a nova Administração Municipal está negociando para conseguir
transporte público circular em SFX. As crianças usariam este transporte,
gratuitamente para ir ao prezinho, mas ainda não se sabe como seria a logística
disso. Ainda há a possibilidade de haver transporte exclusivo para o prezinho.
No entanto, para que se faça um plano para realizar esta meta, terá que se ter um levantamento de interesse real da comunidade rural na pré-escola de 03 a 05 anos, ou seja, quantas crianças seriam inscritas.
Depois de discutir o assunto, definimos que a SME fará um documento com texto explicativo de todos os condicionantes, perguntando quais famílias tem interesse em matricular seus filhos e também ficará a cargo da SME a elaboração de cartazes fazendo chamada para esta pesquisa.
Os cartazes seriam distribuídos por toda SFX e a pesquisa ficaria na subprefeitura. Os pais deverão mostrar seu interesse de 02 a 30 de maio.
Dependendo dos encaminhamentos, as aulas começariam em 2014, mas podendo ser antecipadas já para o segundo semestre de 2013.
No entanto, para que se faça um plano para realizar esta meta, terá que se ter um levantamento de interesse real da comunidade rural na pré-escola de 03 a 05 anos, ou seja, quantas crianças seriam inscritas.
Depois de discutir o assunto, definimos que a SME fará um documento com texto explicativo de todos os condicionantes, perguntando quais famílias tem interesse em matricular seus filhos e também ficará a cargo da SME a elaboração de cartazes fazendo chamada para esta pesquisa.
Os cartazes seriam distribuídos por toda SFX e a pesquisa ficaria na subprefeitura. Os pais deverão mostrar seu interesse de 02 a 30 de maio.
Dependendo dos encaminhamentos, as aulas começariam em 2014, mas podendo ser antecipadas já para o segundo semestre de 2013.
Se não surgir nenhuma nova
pedra no caminho, estaremos realizando este sonho que melhorará muito a
qualidade de ensino em SFX.
Pré-escola para as
crianças de 2 anos
A Márcia, responsável pela
Educação Infantil , disse que ampliar o acesso à ed. Infantil em SFX já é parte
das metas da SME.
Que a primeira ação é a abertura imediata do Núcleo para o B III, que seria para crianças a partir de 02 anos completos até maio de 2013. As inscrições já foram abertas e estão sendo efetuadas as matrículas para as 14 crianças que foram inscritas. Ainda restam 06 vagas e as aulas começarão dia 06 de maio no período da manhã, ou seja, das 07:45 às 11:45 horas.
Que a primeira ação é a abertura imediata do Núcleo para o B III, que seria para crianças a partir de 02 anos completos até maio de 2013. As inscrições já foram abertas e estão sendo efetuadas as matrículas para as 14 crianças que foram inscritas. Ainda restam 06 vagas e as aulas começarão dia 06 de maio no período da manhã, ou seja, das 07:45 às 11:45 horas.
Mais uma vez a diretoria da
ALAVRAS se sente com o dever cumprido para o momento. Parabéns aos da nova
administração municipal, aos pais e todos os interessados que nos levaram a esta importante luta.
Avaliação da EE Armando D'Oliveira Cobra
O estudo abaixo foi feito
pela Coordenadora Pedagógica Simone Geronymo e nos foi enviado pela Lucimara Diniz, Diretora
da EE Armando D’Oliveira Cobra.
É com imenso prazer que
divulgamos estas informações e damos parabéns a todos que contribuíram para estes resultados.
Metas externas:
IDESP
Índice de Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo
ANO
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
METAS
|
1,80
|
1,55
|
2,52
|
2,00
|
IDESP
|
1,45
|
2,33
|
1,81
|
2,73
|
E.E.ARMANDO D’ OLIVEIRA COBRA
Um dos principais
indicadores da qualidade do ensino na rede estadual paulista, o índice foi
criado em 2007 e estabelece metas que as escolas devem alcançar ano a ano.Os
objetivos de cada escola são traçados levando em consideração o desempenho dos
alunos no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp)
e o fluxo escolar, determinado pela taxa de aprovação média em cada ciclo - 1º
ao 5º anos, 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por esse
motivo, a unidade escolar terá uma meta diferente para cada ciclo que oferecer.
O Idesp
estabelece metas gerais e a longo prazo por ciclo, os níveis ideais a
serem alcançados variam de acordo com o ciclo. Para o Ensino Médio, é de cinco.
O objetivo é que essas metas sejam alcançadas até 2030.
As
metas estabelecidas para as escolas levam em consideração suas especificidades, a meta de cada escola
é individual e leva em consideração sua atual situação. Cada unidade só pode
ser comparada ao seu desempenho anterior, ou seja, não é possível compará-la
com outras unidades.
O Idesp não tem uma meta fixa para cada escola, os objetivos para o
ano seguinte são sempre revistos, ano a ano. O desempenho da unidade é levado
em conta, portanto, o Idesp não tem uma meta fixa. Dessa forma, as escolas têm
desafios novos todos os anos, condizentes com a sua realidade, o que as
estimula.
IDESP 2012
Rede Estadual
|
5o ano EF
|
9o ano EF
|
3a série EM
|
Escola
|
2,73
|
||
Diretoria
|
4,61
|
2,78
|
2,20
|
Município
|
4,61
|
2,74
|
2,20
|
Estado
|
4,28
|
2,50
|
1,91
|
IMPORTANTE: ESTAMOS
ACIMA DOS NÍVEIS DA DIRETORIA, MUNICÍPIO E ESTADO.
Reunião da ALAVRAS e Entidades da Sociedade Civil com o Secretário Célio da SME. Assuntos: Pré-escola para as crianças das áreas rurais e parcerias escola/comunidade.
Conforme noticiamos no Jornal Palavras 61, a pedido da ALAVRAS, aconteceu, dia 27 de março, `as 15:00, na EMEF, uma reunião entre o Secretario Municipal da Educação (SME), prof. Célio, a EMEF, com Wilson (diretor), Helenice, Daniele e Kaori, a ALAVRAS, representada pela Cinthia, o ECVU, representado pelo Roberto Fachini, a ORBE, representada pelo Braga e o Miltinho, a Nova Acrópole, representada pela Inez, Suzane e Rodrigo, e o Espaço Cultural Júlio Neme, representado pelo Maurício e Bartira. Ainda, pela SME, estava presente a Márcia da Educação Infantil.
Após uma roda de apresentações, o Secretário abriu a reunião esclarecendo que:
A atual gestão municipal entrou no governo já com alguns compromissos estabelecidos na gestão anterior. São compromissos que dizem respeito a orçamento e destinação de recursos e também no que diz respeito às diretrizes educacionais das escolas já estabelecidas e iniciadas. Que será elaborado um Plano Plurianual para São José dos Campos para 2014, 2015, 16 e 17. Que estão para acontecer as Conferências Municipais, Estaduais e a 2ª Conferência Nacional para a educação (CONAE) que estabelecerão as novas Matrizes Curriculares para Educação Brasileira. Que por Lei do Governo Federal, em 2016 a Educação Infantil será universalizada, ou seja, será obrigatória a partir dos 4 anos de idade em todo o território nacional. O que significa que o Estado terá a obrigação de arcar com os custos dessa nova demanda e os pais o dever de matricular seus filhos.
Isto posto demos início ao debate do primeiro ponto de pauta.
A Educação Infantil para a zona rural de SFX
A Márcia da Educação Infantil, abriu as conversas dizendo que a SME entende a importância da educação infantil no processo educacional da criança, que entende a diferença que causa no ensino fundamental de SFX o fato de só as crianças da zona urbana terem acesso à pré-escola e que estão estudando a questão desde o pedido da ALAVRAS. Que seria mais viável econômica e logisticamente trazer as crianças da zona rural para o centro do que abrir pequenos núcleos nos bairros, esse tipo de ação talvez atendesse somente a um ou dois bairros.
O secretário deixou claro que qualquer alteração que aconteça terá que passar por alguns entendimentos:
Que há uma diferença enorme entre a creche assistencial, de guarda da criança (8 horas/dia, não segue calendário escolar) e uma “creche” aos moldes educacionais (1/2 período e calendário escolar) e que qualquer coisa que for acertada será nos moldes educacionais;
Que o transporte escolar é obrigatório somente para o Ensino Fundamental e não para a pré-escola. Que os veículos que conduzam as crianças têm que ter todas as especificações de segurança como cadeirinhas;
Que estão em discussão na Câmara de SJC algumas mudanças para a gestão do transporte escolar para toda São José dos Campos e que qualquer ação que se pense terá que ser aprovada. Esta mudança deverá ocorrer, se ocorrer, nos próximos 15 dias.
Foram apresentados pelo Fachini, que estudou o assunto pela ALAVRAS, entre outros argumentos, os números referentes às crianças em idade pré-escolar em SFX (zona rural 143 e centro 69). Outro argumento utilizado foi o de que até no Plano Estratégico do Conselho Gestor da APA SFX, recém elaborado, consta, na parte referente `a missão, que a igualdade social defendida para SFX só será conquistada se houver um tratamento especial para com os das áreas rurais.
Depois de algum debate, decidimos, por consenso, que a solução viável neste momento é trazer as crianças para o centro, mas que o primeiro passo seria o levantamento da demanda real. Assim, este levantamento será feito pelo Prezinho de SFX com o apoio da ALAVRAS para a divulgação e diálogo com os pais destas crianças das áreas rurais. O objetivo é sabermos quantas famílias da zona rural teriam interesse real em por seus filhos (4 e 5 anos de idade) na pré-escola. Lembramos, novamente, que a pré-escola até 2016 não é obrigatória, portanto os pais tem o direito de escolher se querem ou não matricular seus filhos, razão deste levantamento.
A Márcia ressaltou que a ideia é atender primeiro as crianças mais velhas (4 anos) e ir decrescendo o atendimento conforme possibilidade estrutural e orçamentária. A Cinthia argumentou que a pré-escola em SFX poderia ser um piloto para se chegar a obrigatoriedade em toda SJC em 2016.
Deliberou-se, então, que a ALAVRAS entrará em contato com a Márcia para viabilizar essa pesquisa de demanda através do NEI (prezinho) de SFX. Para isso, haverá uma nova reunião entre a Márcia e representantes da ALAVRAS no próximo dia 12, em SFX.
Traduzindo em miúdos, podemos dizer que estamos a caminho de uma importante vitória para a melhoria do ensino em SFX, dependendo principalmente desta definição sobre transporte escolar que está para ser decida pela Câmara de Vereadores de SJC.
Parcerias entre EMEF e Entidades Civis
Este ponto foi aberto com o Secretário ressaltando novamente que o projeto educacional das escolas para 2013 já está em andamento e já veio pronto da gestão anterior e que mudanças deverão ser para o ano que vem;
Que o modelo de EFETI deve ser repensado em conjunto: prefeitura, escola e comunidade, pois a escola integral deve ter o apoio da comunidade para poder funcionar e ser bem recebida pela mesma, deve ter a participação dos professores neste processo, pois eles não podem ser excluídos da discussão do projeto educacional da escola;
O Fachini, neste momento falando como representante do ECVU, propôs a criação de um grupo de trabalho misto (governo e entidades civis), sob coordenação oficial (SME ou EMEF) para tratarmos desta questão. O Braga da ORBE imediatamente apoiou a idéia como sendo o único caminho viável neste momento. Esta proposta teve o apoio do prof. Célio e dos demais presentes. Ainda por proposta do Fachini, definimos que a discussão deva ser encaminhada, neste momento, unicamente pelo Conselho da Escola, envolvendo este orgão nos encaminhamentos, como sugerido pelo Secretário. Este formaria uma comissão de trabalho mista (escola e entidades civis) para estudar e elaborar uma proposta a ser encaminhada, pelas vias legais, a SME.
Neste processo de aproximação o Rodrigo, da Nova Acrópole, levantou que os representantes das entidades que ainda não conhecem a fundo o funcionamento da EMEF, deveriam se prontificar a passar um dia na escola e conhecer seu dia-a-dia, funcionamento, horários e oficinas já oferecidas, proposta que foi aceita por todos.
Esta comissão mista deveria, entre outros, estudar os seguintes documentos legais: CONAE (Conferência Nacional de Educação), Plano Nacional de Educação, matrizes curriculares, Projeto Pedagógico da Escola e o Pronacampo, frente `as demandas das áreas rurais.
A Nova Acrópole sinalizou que terá que entregar em breve para a Petrobrás (patrocinadora do projeto Esporte e Educação) um relatório sobre números de alunos atendidos e outros. O secretário se prontificou a entregar à nova Acrópole, se saísse uma negociação favorável da discussão do transporte escolar na Câmara, uma carta de intenção para ajudar na viabilização da otimização do uso do espaço.
Portanto, o próximo passo acontecerá na primeira reunião do Conselho Escolar da EMEF, em processo de renovação, que esperamos seja ainda neste próximo mês de abril.
Com estas notícias, a diretoria da ALAVRAS se sente vitoriosa pelo que conseguiu até aqui e agradece publicamente o apoio de seus associados e membros da comunidade, as demais entidades civis, ao Diretor Wilson da EMEF e ao Prof. Célio pela abertura e compromisso deste diálogo com a comunidade.
A Diretoria da ALAVRAS
Observação:
Aproveitamos para informar que os representantes dos pais para formarem o novo Conselho da EMEF acabam de ser eleitos. São ele:
Amanda Rosa (que trabalha na secretaria da escola);
Cinthia Crelier (da ALAVRAS);
Lazara Lúcia Batista (a Lucinha da UPA);
Paula Jurvenson (do Café Affetto)
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