Desafio: Merenda escolar com produtos de SFX


Com as presenças do Subprefeito, Genival Oliveira, da Presidente da Câmara Municipal de SJC, Amélia Naomi, da Amélia Oikawa, que todo produtor de SFX conhece, e da Andreia e Werneck da SME, aconteceu uma importante reunião sobre a possibilidade do abastecimento da Merenda Escolar da Escola Infantil e da EMEF Mercedes Rachid Edwards ser feito por nossos produtos, gerados pela agricultura familiar de SFX.

Foram explicadas as condições para que um produtor seja classificado como de agricultura familiar,  sobre a necessidade de ter CNPJ, DAP e outras exigências técnicas. Por lei federal, os agricultores familiares poderão suprir as merendas escolares de suas comunidades, em condições preferenciais a qualquer outro fornecedor. No caso de SFX, quase todos os produtores se enquadram como de agricultura familiar, mas não têm documentação e suas produções são pequenas e necessitarão de apoio e união para responder `as exigências de produção.
Em outras palavras, a produção sustentável de SFX necessita de um consumo garantido como o das merendas das duas escolas municipais. Por outro lado, temos limitações, como a questão da documentação, mas estamos diante de um desafio e de uma oportunidade.
Quem não foi na reunião e quiser saber destas questões de documentação ou outras informações, entre em contato com a Subprefeitura ou mande e-mail `a ALAVRAS que daremos os esclarecimentos ou encaminharemos para quem possa dar as respostas solicitadas. Dia 2 de dezembro, `as 17 horas, no Sítio Barreira, da dona Cida, haverá uma reunião com o sindicato rural para novos esclarecimentos e providências quanto aos documentos. 

A ALAVRAS esteve presente, pois há muito tempo que defendemos este sonho que é ver nossa merenda escolar ser suprida por nossos produtos e de maneira sustentável. Você que é produtor familiar  entre nesta proposta e participe das próximas reuniões, pois só obteremos sucesso se todos se unirem para contornar as dificuldades.

Requisitos para ser agricultor familiar:
  1. Não detenha, a qualquer título (propriedade ou arrendamento), área maior que 4 módulos fiscais (aproximadamente 20 alqueires);
  2. Utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas de seu estabelecimento ou empreendimento (no máximo 2 empregados);
  3. Tenha mais de 50% da renda familiar predominantemente originada de atividade econômica ligada ao próprio estabelecimento ou empreendimento;
  4. Dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família;
  5. Resida no próprio estabelecimento ou suas proximidades.
Quais são os documentos necessários para obter o CNPJ:

1. Algum documento que comprove a propriedade rural ou o arrendamento desta;
2. Comprovante de residência ( ex:conta de luz ou extrato bancário com endereço da residência);
3. R$250,00





Reunião ALAVRAS, ECVU, Nova Acrópole, ORBE e SME


Dia 21 de novembro, na SME - foto: Roberto Fachini


Por solicitação da ALAVRAS, ECVU, Nova Acrópole e ORBE, ocorreu, no dia 21 de novembro, em SJC, uma reunião entre estas entidades civis e a Secretaria Municipal da Educação, a SME, num ambiente de confiança e diálogo.
Estiveram presentes pela SME o Prof. Célio, Secretário Municipal da Educação, a Mônica Camargo, Coordenadora de Ensino das EFETIs, o Wilson, Diretor da EMEF, e a Priscila, Coordenadora da EFET da EMEF Mercedez Rachid Edwards. As entidades estavam representadas pela Cinthia (ALAVRAS), Fachini (ECVU), Rodrigo e Inez (Nova Acrólole) e Braga (ORBE).
Os itens da pauta foram a Campanha de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e os desdobramentos gerados pela opcionalidade da Jornada Ampliada em SFX. No entanto, por sugestão do Secretário Célio, iniciamos as conversas por uma avaliação deste quase um ano de trabalho conjunto entre nossas entidades e a SME.

  1. Balanço dos trabalhos em 2013

Iniciando esta breve avaliação, o Prof. Célio relatou, entre outros assuntos, os esforços de sua gestão em atender as solicitações dos professores no sentido de evitar ou limitar as interferências na vida escolar, alheias ao projeto pedagógico. Citou os avanços na educação infantil em SFX, com a inclusão das crianças da zona rural (solicitação da ALAVRAS) e mencionou que será necessário construir um novo prédio para atender esse aumento de alunos, pois as instalações atuais são pequenas e não suportam a reforma necessária.
Explicou que o processo de adoção da Jornada Ampliada opcional deveria ter sido precedido de mais debates, mas que preferiu iniciar agora e corrigir problemas com o “carro andando”. Que o principal motivo da decisão está no fato da Jornada Ampliada ainda não ser universalizada em todo o país, o que a torna opcional. Citou as inúmeras reclamações de pais e alunos sobre esta obrigatoriedade. Mostrou-se contrário à divisão que estava existindo nas escolas entre a Jornada Regular (disciplinas obrigatórias como português e matemática) e os ateliês, fato nítido em nossa EMEF.
Por fim, defendeu um processo onde a Jornada Ampliada seja construída e consolidada progressivamente, onde o serviço prestado pelas escolas esteja à altura dos desejos do conjunto da comunidade escolar.
Os representantes das nossas entidades mencionaram 3 pontos positivos e importantes:
  • A união das Entidades Civis acima, além de outras com que procuramos manter  diálogo, com reuniões frequentes e ensejando um caráter perene, está sendo um passo muito acertado, potencializando a capacidade individual de nossas Entidades e permitindo uma maior compreensão dos cenários e opções de futuro.
  • A união das Entidades Civis e Escola, materializada na Comissão de Trabalho sobre parcerias, formada pelo Conselho Escolar da EMEF, também significou um grande avanço na compreensão de que comungamos em muitos objetivos e permitiu que quebrássemos barreiras de convívio, focássemos nossos debates no Projeto Pedagógico da Escola e resolvêssemos quase todos os obstáculos para o estabelecimento das parcerias escola/comunidade, no sentido de termos um bom ponto de partida.
  • Concordamos com a avaliação do Secretário sobre a importância da inclusão das crianças das zonas rurais na educação infantil.

  1. Fortalecimento dos Conselhos Escolares (CE)

Comentamos os debates sobre os Conselhos Escolares, realizados na Comissão de Trabalho do CE. O conteúdo desses comentários foi o mesmo já divulgado pela ALAVRAS em seu blog (http://www.alavras.blogspot.com.br/2013/11/campanha-de-fortalecimento-dos.html ), cuja leitura recomendamos.
Depois de debate sobre o assunto, o Prof. Célio mostrou que nada tem contra a construção de um Regimento Interno do nosso CE que tenha a “cara” de SFX, como previsto no Regimento da EMEF.  O acordo entre todos foi de que esse assunto entre em debate com a comunidade escolar (professores, direção, outros profissionais da escola, pais, alunos e interessados), mas que respeite um processo sem atropelamentos e focado nas necessidades reais, algo muito diferente de um regimento feito por um advogado ou outro profissional, sem refletir as necessidades da comunidade escolar na sua missão de melhoria contínua de nosso projeto pedagógico. Foi mencionada a experiência do Conselho Gestor da APA-SFX, onde a revisão do Regimento Interno adequou-o à realidade local e viabilizou um melhor andamento dos trabalhos.
O Prof. Célio mencionou também que a eleição dos CE´s de todo o município será realizada em data unificada e que obedecerá a um processo mais transparente.
Uma preocupação especial, que estava presente nos debates, dizia respeito a uma possível saída do nosso diretor da EMEF, o prof. Wilson. Todos manifestaram preocupação com essa possibilidade, pois os avanços atuais, no contato da escola com a comunidade, tiveram sua participação e foram de grande importância. O motivo de seu pedido de transferência é de ordem médica, não cabendo debate sobre o assunto.

  1. As consequências da Jornada Ampliada opcional

Independentemente de sua importância, a discussão sobre as conseqüências da Jornada Ampliada opcional foi o tema mais urgente.
No início, explicamos que nossa preocupação era com a possibilidade de os alunos que optaram apenas pela Jornada Regular não usarem esse tempo, que era da Jornada Ampliada, para outras formas de desenvolvimento e formação individual.
Atendendo a um pedido das nossas entidades, o prof. Wilson fez um levantamento detalhado, separando, ano a ano, entre os alunos que optaram pela Jornada Ampliada, os do centro e os das zona rural, e o mesmo com os que desistiram do período ampliado.
O resultado foi surpreendente, pois apesar de na “roça” haver tradicionalmente uma colaboração dos filhos nos trabalhos da propriedade rural, os resultados mostraram que, havendo transporte, a maioria das famílias rurais quer as oportunidades oferecidas pela Jornada Ampliada. Os números abaixo mostram como ficaram as matrículas, lembrando que somente alunos do 4o ao 9o ano podem fazer a Jornada Ampliada:

Total de alunos que optaram pela Jornada Ampliada                233

Total de alunos que desistiram da Jornada Ampliada                131
 
Total alunos (Jornada Ampliada mais Jornada Regular)          364

Fazendo os cálculos, chega-se à conclusão que 36% dos alunos desistiram da Jornada Ampliada. Surpreendentemente, a porcentagem de desistência dos alunos das zonas rurais foi de 32%, enquanto que a dos alunos do centro alcançou 45%.
Apesar dos números diferentes para centro e zonas rurais,  o mais relevante é o fato que a desistência em nossa escola foi muito grande e preocupante.
Diante desta realidade, propusemos que no início do ano letivo de 2014, os 131 alunos que desistiram da Jornada Ampliada (do total de 106 alunos, 48 desistiram no centro e de 258 alunos, 83 desistiram na zona rural) e respectivos pais sejam convidados a ir `a escola para conhecerem as ofertas de cursos ou oficinas das entidades civis. Essas atividades serão desenvolvidas no período que seria da Jornada Ampliada, de modo a permitir que esse aluno, caso seja da zona rural, utilize o transporte escolar e a vaga a que teria direito se tivesse optado pela Ampliada. A própria escola, dependendo do equacionamento de vagas, deveria expor o que está sendo oferecido na escola na Jornada Ampliada e, havendo interesse dos alunos, aceitar novas matrículas.
O Secretário aprovou a idéia e, agora, cabe às entidades que oferecem oficinas e cursos, estruturar essas oportunidades.
O secretário manifestou também sua admiração pelo interesse manifestado por nossas entidades, até então inédito em SJC.
A reunião durou 2 horas e foi qualificada pelos presentes como muito produtiva e como continuidade de um diálogo construtivo entre as partes.


Reunião com o Secretário Célio, dia 21 de novembro de 2013 - foto Roberto Fachini

Campanha de Fortalecimento dos Conselhos Escolares


A ALAVRAS continua dando força total para que toda a comunidade de SFX discuta e participe dos problemas e soluções da educação em nosso Distrito.
Assim, informamos que depois que a Secretaria Municipal de Educação (chamaremos de SME) lançou a campanha de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (chamaremos de CE), este mês em SJC, uma Comissão de trabalho do CE da nossa EMEF Mercedes Rachid Edwards, que conta com a participação de 3 professores e 3 representantes de entidades civis de SFX (ALAVRAS, ECVU, ORBE e Nova Acrópole),  debateu o assunto.
A reunião foi avaliada como excelente e todos os questionamentos levantados foram quanto `a história dos CEs em nossa EMEF e no próprio Município. O corpo diretivo atual foi elogiado pelo esforço de aproximação com a comunidade e pela abertura ao diálogo, que está permitindo um debate profundo e franco sobre todo projeto pedagógico da escola.
No início dos debates foram lembradas as palavras usadas no lançamento da campanha de fortalecimento dos CEs, que terá data unificada para a eleição dos próximos CEs para o fim de março de 2014. Serão eleições para o CE da EMEF, mas também para a Educação Infantil e para a Escola Estadual Armando Cobra (?).
O objetivo é ter CEs que sejam MOVIMENTOS, no sentido de criar um processo que envolva toda a comunidade escolar e dar resultados concretos. Esta seria uma atitude PARTICIPATIVA.
O que se pretende evitar são CEs MONUMENTOS, que realizam reuniões, mas isoladas do conjunto da comunidade escolar e apenas dizem sim ao que já está praticamente decidido. Esta seria uma atitude de TUTELA.
Depois desta introdução, foram feitas as seguintes perguntas para reflexão de todos:

  1. As reuniões do CE devem ser abertas `a comunidade escolar e do distrito de SFX, com ampla divulgação, ou  fechadas aos seus conselheiros, como historicamente foi a realidade de nosso CE?

  1. Todos devem saber as regras do jogo, conhecer o Regimento Interno (as normas que regem os CEs)? A ausência destas regras nas mãos dos conselheiros (sempre foi assim  em SFX e na maioria das escolas) não é uma prova irrefutável da tutela?

  1. Devemos procurar treinar os conselheiros, no início do mandato ou na inscrição como candidato, sobre o que se espera dele, sobre o Regimento Interno do CE e o projeto pedagógico atual da escola?

  1. Devemos procurar a divisão de responsabilidades? Ter um presidente do CE (o diretor da escola) e um secretário representando os Pais e alunos, mantendo uma divisão de responsabilidades e uma relativa paridade na condução dos trabalhos?

  1. Devemos ter um ou dois representante das entidades (sem fins lucrativos) que atuam em educação?

  1. Devemos elaborar um Regimento Interno com a “cara” de SFX e que preencha as lacunas da legislação e do Regimento da Escola, como prevê o artigo 17 deste Regimento? Ele deve ser construído por todos os envolvidos e concluído antes da próxima eleição?

  1. Devemos reunir o Conselho mensalmente e com pauta definida com bastante antecedência, para permitir que cada conselheiro reúna seu segmento e tire uma posição coletiva sobre os assuntos tratados?

  1. Devemos ter uma comissão eleitoral, com membros de todos os segmentos, ou tudo ficar nas costas do diretor, como historicamente foi feito?

  1. Existem assembléias gerais? Por segmento? Elas têm mais poder? Mais que o CE?

  1. Devemos ter paridade entre representantes da escola (corpo diretivo, professores e funcionários) e comunidade (pais ou responsáveis, alunos e entidades sem fins lucrativos que atuem na comunidade e sejam reconhecidos)?

Em seguida foi lembrado que o simples cumprimento da legislação e regulamentos já seria a solução de alguns problemas. Foi citado o artigo 9o , Parágrafo Único, da Lei Municipal 4950/96 que institui os CEs em SJC. Este parágrafo especifica:

“Poderão participar das reuniões do Conselho de Escola, com direito a voz e não a voto, profissionais de outras secretarias que atendam `as escolas, representantes da SME , outros professores, pais, alunos, representantes de entidades conveniadas, membros da comunidade e movimentos populares.”

Isto nunca foi praticado em nossa EMEF, seja na publicidade antecipada da reunião do CE, pauta e até horário e local adequado para os possíveis interessados poderem participar.

No entanto, muitas outra questões, a maioria delas sobre a ausência de normas de processos administrativos e definição/divisão de responsabilidades, ficam sem resposta.

Depois do debate, todos acharam os questionamentos acima como extremamente pertinentes e que deveriam ser equacionados em um estatuto próprio, como prevê o artigo 17o  do  Regimento da Escola.
No entanto, os 10 questionamentos acima, na opinião de todos, são pertinentes  em praticamente toda a Rede. Neste sentido, ficou consignado em ata que:

“....As colaborações feitas sobre o Regimento Escolar devem ser encaminhadas, digo, discutidas em âmbito Municipal.....”

Com estas informações, a ALAVRAS, ECVU, ORBE e Nova Acrópole deverão solicitar reunião com o Prof Célio, Secretário Municipal da Educação, para debater estes assunto.

Este assunto é de toda a comunidade. Participe, discuta com a sua família, vizinhos, amigos e conhecidos e envie seus comentários para a ALAVRAS, e-mail  acmlavras@gmail.com .

Abaixo a Lei 4950/96 que  regulamenta os CEs em SJC e a parte do Regimento Escolar da nossa EMEF que trata do CE.


    


Festa Junina 2013

A Festa Junina da ALAVRAS de 2013 sentiu falta de muita gente, já que foi um dia de muitas festas em SFX, mas recebeu inúmeros novos foliões.
Novamente foi uma festa construída pela comunidade e agradecemos, correndo o risco de esquecer nomes, os festeiros Waldecy, na sanfona; Matheus e Victor no pandeiro; Ronaldo, na condução da quadrilha; Fachini, no som, luz e fotos; Mayara na operação do som; Tsuname, Marcos e Cinthia, no caixa; Vânia, Marina, Bianca, Luciana, Matheus, Cinthia, Maria, Victor e Marcos nas barracas; Lourdes, Patrícia, D. Ivone, Ângela, Maria, Karina, Fatinha, Cinthia, Bianca e Luciana na confecção dos quitutes e cozinha; Denis, Zé Pinguinha, Adenilson, Fachini, Tsutsume, Zé Gordo e Inhame, na construção das barracas; Fachini e Tsuname na lenha pra nossa fogueira, os carcereiros Wallace, Federico e "Nenê"; Cinthia, Luciana, Fachini e Tsuname na decoração; Lourdes e Maria Biano na limpeza da sede antes e depois da festa.
Agradecemos, ainda, o grande parceir, o ECVU, pelo transporte colocado à disposição dos que vieram do centro de SFX, principalmente a ampla maioria de jovens.

Os noivos Marcus e Lucimara mostraram muito estilo e animação, liderando seus convidados igualmente animados e de todas as idades.



Construindo o 3º Pavilhão da Comunidade SFX


Os preparativos para a realização do  3º  Pavilhão da Comunidade SFX estão a todos vapor. Ele acontecerá nos dias 15 e 16 de junho, junto com o Festival Mantiqueira. Este evento é uma realização da ALAVRAS, do ECVU, da ORBE e da Paróquia SFX, com apoio da PMSJC e da Fundação Florestal, ligada a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de SP. Este ano, num esquema de rodízio de entidades, coube `a ALAVRAS representar todos nos encaminhamentos oficiais junto aos órgãos governamentais.
Abaixo, cópia do ofício enviado `a  PMSJC e fotos de alguns eventos preparativos.




 Foto acima da reunião de produtores e artesãos que participarão do Pavilhão. Cinthia, Fabiano e Amélia são os membros da coordenação encarregados de organizar esta participação.
 Haverá uma barraca de "maquiagens ambientais" e este pessoal da foto acima (alunos de SFX de uma oficina de maquiagem de foto e vídeo realizada pelo ECVU e alunos do Instituto Criar de SP) fez 5 personagens (Curupira, coruja, onça, árvore e muriqui) que serão expostos em banners nesta barraca.
 Foto de desenhistas, grupos de mulheres e estudantes da EMEF em atividade que resultará na decoração da tenda principal do Pavilhão.
 Reunião da Coordenação do 3º Pavilhão, são eles: Cinthia, pela ALAVRAS, Fachini, pelo ECVU, Braga e Miltinho, pela ORBE, Fabiano, pela Paróquia, Amélia, pela SDE, Luciano, pela SEMEA, e Quinzinho, representando os músicos das rodas de viola.
 Oficina do realizada pelo ECVU em parceria com a SEMEA, EMEF e Escola Estadual Armando Cobra, que irá construir a tenda de educação ambiental "APA SFX em cena".
Reunião de músicos locais.

Reunião sobre pré-escola em SFX


Negociações sobre a pré-escola avançam
As negociações da ALAVRAS com a SME sobre a pré-escola para os das zonas rurais avançaram. Hoje, 17 de abril, no Núcleo de Educação Infantil- NEI (prezinho) de São Francisco Xavier, realizamos uma nova reunião. Estavam presentes a Patrícia e Cinthia pela ALAVRAS, Márcia, Rosângela, Shirlei e Dorinha pela SME e Ricardo Ferraz, pela administração distrital.
Pré-escola para as crianças das áreas rurais (de 3 a 5 anos)
Como já divulgamos anteriormente, ficou decidido que o viável é trazer as crianças para o centro. Para tanto, a nova Administração Municipal está negociando para conseguir transporte público circular em SFX. As crianças usariam este transporte, gratuitamente para ir ao prezinho, mas ainda não se sabe como seria a logística disso. Ainda há a possibilidade de haver transporte exclusivo para o prezinho.
No entanto, para que se faça um plano para realizar esta meta, terá que se ter um levantamento de interesse real da comunidade rural na pré-escola de 03 a 05 anos, ou seja, quantas crianças seriam inscritas.
Depois de discutir o assunto, definimos que a SME fará um documento com texto explicativo de todos os condicionantes, perguntando quais famílias tem interesse em matricular seus filhos e também ficará a cargo da SME a elaboração de cartazes fazendo chamada para esta pesquisa.
Os cartazes seriam distribuídos por toda SFX e a pesquisa ficaria na subprefeitura. Os pais deverão mostrar seu interesse de 02 a 30 de maio.
Dependendo dos encaminhamentos, as aulas começariam em 2014, mas podendo ser antecipadas já para o segundo semestre de 2013.
Se não surgir nenhuma nova pedra no caminho, estaremos realizando este sonho que melhorará muito a qualidade de ensino em SFX.
Pré-escola para as crianças de 2 anos
A Márcia, responsável pela Educação Infantil , disse que ampliar o acesso à ed. Infantil em SFX já é parte das metas da SME.
Que a primeira ação é a abertura imediata do Núcleo para o B III, que seria para crianças a partir de 02 anos completos até maio de 2013. As inscrições já foram abertas e estão sendo efetuadas as matrículas para as 14 crianças que foram inscritas. Ainda restam 06 vagas e as aulas começarão dia 06 de maio no período da manhã, ou seja, das 07:45 às 11:45 horas.
Mais uma vez a diretoria da ALAVRAS se sente com o dever cumprido para o momento. Parabéns aos da nova administração municipal, aos pais e todos os interessados que nos levaram a esta importante luta.

Avaliação da EE Armando D'Oliveira Cobra



O estudo abaixo foi feito pela Coordenadora Pedagógica Simone Geronymo e nos foi enviado pela Lucimara Diniz, Diretora da EE Armando D’Oliveira Cobra.
É com imenso prazer que divulgamos estas informações e damos parabéns a todos que contribuíram para estes resultados.

Metas externas: IDESP
Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo
ANO
2009
2010
2011
2012
METAS
1,80
1,55
2,52
2,00
IDESP
1,45
2,33
1,81
2,73
E.E.ARMANDO D’ OLIVEIRA COBRA
Um dos principais indicadores da qualidade do ensino na rede estadual paulista, o índice foi criado em 2007 e estabelece metas que as escolas devem alcançar ano a ano.Os objetivos de cada escola são traçados levando em consideração o desempenho dos alunos no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e o fluxo escolar, determinado pela taxa de aprovação média em cada ciclo - 1º ao 5º anos, 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por esse motivo, a unidade escolar terá uma meta diferente para cada ciclo que oferecer.
O Idesp estabelece metas gerais e a longo prazo por ciclo, os níveis ideais a serem alcançados variam de acordo com o ciclo. Para o Ensino Médio, é de cinco. O objetivo é que essas metas sejam alcançadas até 2030.

As metas estabelecidas para as escolas levam em consideração suas especificidades, a meta de cada escola é individual e leva em consideração sua atual situação. Cada unidade só pode ser comparada ao seu desempenho anterior, ou seja, não é possível compará-la com outras unidades.

O Idesp não tem uma meta fixa para cada escola, os objetivos para o ano seguinte são sempre revistos, ano a ano. O desempenho da unidade é levado em conta, portanto, o Idesp não tem uma meta fixa. Dessa forma, as escolas têm desafios novos todos os anos, condizentes com a sua realidade, o que as estimula.
IDESP 2012
Rede Estadual
5o ano EF
9o ano EF
3a série EM
Escola


2,73
Diretoria
4,61
2,78
2,20
Município
4,61
2,74
2,20
Estado
4,28
2,50
1,91


IMPORTANTE: ESTAMOS ACIMA DOS NÍVEIS DA DIRETORIA, MUNICÍPIO E ESTADO.

Reunião da ALAVRAS e Entidades da Sociedade Civil com o Secretário Célio da SME. Assuntos: Pré-escola para as crianças das áreas rurais e parcerias escola/comunidade.


Conforme noticiamos no Jornal Palavras 61, a pedido da ALAVRAS, aconteceu, dia 27 de março, `as 15:00, na EMEF, uma reunião entre o Secretario Municipal da Educação (SME), prof. Célio, a EMEF, com Wilson (diretor), Helenice, Daniele e Kaori, a ALAVRAS, representada pela Cinthia, o ECVU, representado pelo Roberto Fachini, a ORBE, representada pelo Braga e o Miltinho, a Nova Acrópole, representada pela Inez, Suzane e Rodrigo, e o Espaço Cultural Júlio Neme, representado pelo Maurício e Bartira. Ainda, pela SME, estava presente a Márcia da Educação Infantil.
Após uma roda de apresentações, o Secretário abriu a reunião esclarecendo que:
 A atual gestão municipal entrou no governo já com alguns compromissos estabelecidos na gestão anterior. São compromissos que dizem respeito a orçamento e destinação de recursos e também no que diz respeito às diretrizes educacionais das escolas já estabelecidas e iniciadas. Que será elaborado um Plano Plurianual para São José dos Campos para 2014, 2015, 16 e 17. Que estão para acontecer as Conferências Municipais, Estaduais e a 2ª Conferência Nacional para a educação (CONAE) que estabelecerão as novas Matrizes Curriculares para Educação Brasileira. Que por Lei do Governo Federal, em 2016 a Educação Infantil será universalizada, ou seja, será obrigatória a partir dos 4 anos de idade em todo o território nacional. O que significa que o Estado terá a obrigação de arcar com os custos dessa nova demanda e os pais o dever de matricular seus filhos.
Isto posto demos início ao debate do primeiro ponto de pauta.

A Educação Infantil para a zona rural de SFX
A Márcia da Educação Infantil, abriu as conversas dizendo que a SME entende a importância da educação infantil no processo educacional da criança, que entende a diferença que causa no ensino fundamental de SFX o fato de só as crianças da zona urbana terem acesso à pré-escola e que estão estudando a questão desde o pedido da ALAVRAS. Que seria mais viável econômica e logisticamente trazer as crianças da zona rural para o centro do que abrir pequenos núcleos nos bairros, esse tipo de ação talvez atendesse somente a um ou dois bairros.
O secretário deixou claro que qualquer alteração que aconteça terá que passar por alguns entendimentos:
Que há uma diferença enorme entre a creche assistencial, de guarda da criança (8 horas/dia, não segue calendário escolar) e uma “creche” aos moldes educacionais (1/2 período e calendário escolar) e que qualquer coisa que for acertada será nos moldes educacionais;
Que o transporte escolar é obrigatório somente para o Ensino Fundamental e não para a pré-escola. Que os veículos que conduzam as crianças têm que ter todas as especificações de segurança como cadeirinhas;
Que estão em discussão na Câmara de SJC algumas mudanças para a gestão do transporte escolar para toda São José dos Campos e que qualquer ação que se pense terá que ser aprovada. Esta mudança deverá ocorrer, se ocorrer, nos próximos 15 dias.
Foram apresentados pelo Fachini, que estudou o assunto pela ALAVRAS, entre outros argumentos, os números referentes às crianças em idade pré-escolar em SFX (zona rural 143 e centro 69). Outro argumento utilizado foi o de que até no Plano Estratégico do Conselho Gestor da APA SFX, recém elaborado, consta, na parte referente `a missão, que a igualdade social defendida para SFX só será conquistada se houver um tratamento especial para com os das áreas rurais.
Depois de algum debate, decidimos, por consenso, que a solução viável neste momento é trazer as crianças para o centro, mas que o primeiro passo seria o levantamento da demanda real. Assim, este levantamento será feito pelo Prezinho de SFX com o apoio da ALAVRAS para a divulgação e diálogo com os pais destas crianças das áreas rurais. O objetivo é sabermos quantas famílias da zona rural teriam interesse real em por seus filhos (4 e 5 anos de idade) na pré-escola. Lembramos, novamente, que a pré-escola até 2016 não é obrigatória, portanto os pais tem o direito de escolher se querem ou não matricular seus filhos, razão deste levantamento.
A Márcia ressaltou que a ideia é atender primeiro as crianças mais velhas (4 anos) e ir decrescendo o atendimento conforme possibilidade estrutural e orçamentária. A Cinthia argumentou que a pré-escola em SFX poderia ser um piloto para se chegar a obrigatoriedade em toda SJC em 2016.
Deliberou-se, então, que a ALAVRAS entrará em contato com a Márcia para viabilizar essa pesquisa de demanda através do NEI (prezinho) de SFX. Para isso, haverá uma nova reunião entre a Márcia e representantes da ALAVRAS no próximo dia 12, em SFX.
Traduzindo em miúdos, podemos dizer que estamos a caminho de uma importante vitória para a melhoria do ensino em SFX, dependendo principalmente desta definição sobre transporte escolar que está para ser decida pela Câmara de Vereadores de SJC.

Parcerias entre EMEF e Entidades Civis
Este ponto foi aberto com o Secretário ressaltando novamente que o projeto educacional das escolas para 2013 já está em andamento e já veio pronto da gestão anterior e que mudanças deverão ser para o ano que vem;
Que o modelo de EFETI deve ser repensado em conjunto: prefeitura, escola e comunidade, pois a escola integral deve ter o apoio da comunidade para poder funcionar e ser bem recebida pela mesma, deve ter a participação dos professores neste processo, pois eles não podem ser excluídos da discussão do projeto educacional da escola;
O Fachini, neste momento falando como representante do ECVU, propôs a criação de um grupo de trabalho misto (governo e entidades civis), sob coordenação oficial (SME ou EMEF) para tratarmos desta questão. O Braga da ORBE imediatamente apoiou a idéia como sendo o único caminho viável neste momento. Esta proposta teve o apoio do prof. Célio e dos demais presentes. Ainda por proposta do Fachini, definimos que a discussão deva ser encaminhada, neste momento, unicamente pelo Conselho da Escola, envolvendo este orgão nos encaminhamentos, como sugerido pelo Secretário. Este formaria uma comissão de trabalho mista (escola e entidades civis) para estudar e elaborar uma proposta a ser encaminhada, pelas vias  legais, a SME.
Neste processo de aproximação o Rodrigo, da Nova Acrópole, levantou que os representantes das entidades  que ainda não conhecem a fundo o funcionamento da EMEF, deveriam se prontificar a passar um dia na escola e conhecer seu dia-a-dia, funcionamento, horários e oficinas já oferecidas, proposta que foi aceita por todos.
Esta comissão mista deveria, entre outros, estudar os seguintes documentos legais: CONAE (Conferência Nacional de Educação), Plano Nacional de Educação, matrizes curriculares, Projeto Pedagógico da Escola e o Pronacampo, frente `as demandas das áreas rurais.
A Nova Acrópole sinalizou que terá que entregar em breve para a Petrobrás (patrocinadora do projeto Esporte e Educação) um relatório sobre números de alunos atendidos e outros. O secretário se prontificou a entregar à nova Acrópole, se saísse uma negociação favorável da discussão do transporte escolar na Câmara, uma carta de intenção para ajudar na viabilização da otimização do uso do espaço.
Portanto, o próximo passo acontecerá na primeira reunião do Conselho Escolar da EMEF, em processo de renovação, que esperamos seja ainda neste próximo mês de abril.
Com estas notícias, a diretoria da ALAVRAS se sente vitoriosa pelo que conseguiu até aqui e agradece publicamente o apoio de seus associados e membros da comunidade, as demais entidades civis, ao Diretor Wilson da EMEF e ao Prof. Célio pela abertura e compromisso deste diálogo com a comunidade.

A Diretoria da ALAVRAS


Observação: 
Aproveitamos para informar que os representantes dos pais para formarem o novo Conselho da EMEF acabam de ser eleitos. São ele:
Amanda Rosa (que trabalha na secretaria da escola);
Cinthia Crelier (da ALAVRAS);
Lazara Lúcia Batista (a Lucinha da UPA);
Paula Jurvenson (do Café Affetto)